domingo, 25 de abril de 2010

Os tempos não são, somente, de tecnicismo
















Olá pessoal,

Após uma ausência necessária estamos de volta aos nossos artigos. E o que desejo tocar hoje é um ponto, de certa forma, delicado, pois envolve a nossa formação acadêmica.

Desde há muito somos impulsionados por nossas famílias, desde a mais tenra idade, à tarefa, por muitas vezes enfadonha, de estudar para ser alguém na vida !

Hoje, com esta disputa a cada dia mais difícil, de um lugar neste mercado de trabalho, assistimos a uma desesperada corrida uma oportunidade de emprego, que nem sempre vem no tempo e do modo como nos disseram que seria se estudássemos até o nível superior.

Ao analisarmos o comportamento do mundo corporativo nestes últimos trinta anos, com a GLOBALIZAÇÃO devastando tudo o que vê a sua frente; aqueles, que de uma forma compulsória se viram com suas oportunidades, como empregados indo por terra, pois no passar destes anos as empresas se desverticularizaram e terceirizaram o que não era razão de ser em sua estrutura organizacional.

Pois bem! É preciso olhar para frente. Com o pensamento nas estrelas, mas com os pés no chão !

Já observaram como surgiram microempresários circunstanciais e aventureiros ?

Por que será que isto está tão comum, principalmente nos países emergentes?

Devido a uma economia baseada no setor primário e/ou na indústria produtiva, somente, sem investimentos mais consideráveis em tecnologia própria, que atendam as demandas internas para fazer circular moeda de sustentabilidade para as necessidades mais imediatas!

Uma vontade política de sustentabilidade, primeiro, do ser humano que ocupa o seu município, que precisa gerar recursos para onde vive, para depois pensar em nossa integração ao dito BOLO GLOBAL !

Nossa tecnologia ficou sucateada de tal forma que até TAIWAN consegue IDH maior que o nosso, entre outros pontos que exorbitam-nos!

É importante que uma nação, primeiramente, averigue a sua real vocação e invista nela para servir de sustentáculo para avanços mais ousados em termos de participação mundial, sob a pena de se tornar, eternamente, um devedor do FMI e de outras entidades que não tem o menor comprometimento com o desenvolvimento da nação pedinte!!!!!!!

Com o surgimento hilário do BRIC parece-nos que passamos a pertencer a um bloco da economia mundial que, realmente, interfere, de alguma forma nas decisões dos países mais ricos...

O que estou produzindo neste preâmbulo é para entendermos que temos nossa própria natureza e que ela, também, é necessária ao planeta, desde que saibamos nos colocar como nação esencialmente criativa, com toda a sua diversidade geo-social-política-econômica, que não é a mesma dos outros do referido bloco !!!

Já notaram a nossa extensão e que somos os únicos neste bloco que estamos no hemisfério sul?

Não vamos fazer como CUBA que se fechou para o mundo na doce ilusão que sua falecida madrinha ( URSS ) o sustentaria na luta insana contra os EUA...

Precisamos, sim, desde a mais tenra idade investir na educação para descobrirmos , realmente, talentos empreendedores que nos impulsionarão, seja no desenvolvimento de produtos e serviços, como nas descobertas de otimização dos recursos naturais para nos dar sustentabilidade desenvolvimentista.

Procurar fazer o que está dando mais dinheiro, na maioria das vezes, é a grande receita para o fracasso e endividamento rápido e destrutivo. Pense nisto !!!!

Lembren-se que Bill Gates e Steve Jobs não têm formação universitária e que nos não somos EUA !!

Já pensou, primeiro, em descobrir quem é você ?!?!?!?